sábado, 7 de dezembro de 2013

11 recursos ocultos e muito úteis das pesquisas no Google

11 recursos ocultos e muito úteis das pesquisas no Google

Por em 3.10.2013 as 18:00
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O site de pesquisa Google está tão presente em nossas vidas que mal conseguimos imaginar como era a internet sem ele. Segundo estatísticas da própria empresa, aproximadamente 300 milhões de pessoas utilizam a ferramenta diariamente. Em 2012, foram feitas, em média, 5,1 bilhões de buscas por dia. No total, foram surreais 1,87 trilhões de pesquisas realizadas no ano passado.
Apesar de tanta fama, ainda há muito a ser descoberto no Google. Confira 11 truques e ferramentas facilitadoras para a sua próxima consulta ao site:

11. Calculadora

A função de calculadora do Google é muito mais poderosa do que você pode imaginar. Além de resolver contas de matemática básica (como 5+6 ou 3*2), ela é capaz de fazer cálculos logarítmicos, sabe como utilizar constantes (como “e”, o número de euler, e o clássico “pi”) , bem como funções seno e cosseno. O Google também pode traduzir números em código binário – tente digitar “12*3 in binary” (precisa ser em inglês) que você verá o resultado “0b100100″. Clicando em “Mais informações”, o Google Support explica tudo que você gostaria de saber sobre a calculadora.

10. Pesquisa em um site específico

Ao usar a palavra-chave “site:” antes do que você deseja pesquisar, você faz com que o Google só retorne os resultados encontrados neste site específico. Por exemplo, se você procurar por “site: hypescience.com Marte”, você só receberá como resposta notícias sobre o planeta Marte que foram publicadas no site do Hype Science.

9. Conversões de unidades ou moedas

Esta é bem simples. As conversões de moeda e de unidade são feitas automaticamente pelo Google, basta você digitar o que procura. Você pode, por exemplo, inserir “1 BRL em USD”, “20 C em F” ou “15 polegadas em cm”. Você tem a escolha de escrever as unidades por extenso, como reais e Celsius, ou apenas suas siglas, como BRL e C, uma vez que a ferramenta as reconhece. O resultado da busca é instantâneo, não é preciso entrar em algum site de conversão nem mesmo utilizar a calculadora.

8. Fusos Horários

Outra ferramenta muito simples e prática. Procure por “horario em ” (assim mesmo, sem acento, senão não funciona) e você terá a hora local da cidade ou do país que procurou, bem como descobrirá em qual fuso horário o lugar se localiza. Checar que horas são em Roma nunca foi tão fácil.

7. Pesquisa por um tipo de arquivo específico

Se você sabe que está procurando por um PDF ou um arquivo de Word, você pode pesquisar diretamente por esses tipos específicos de arquivos ao digitar “tipo de arquivo: pdf” ou “tipo de arquivo: doc”. Exemplo: a busca “aquecimento global tipo de arquivo: pdf” só resultará em PDFs sobre o assunto.

6. Exibições de filmes nos cinemas locais

Para pesquisar quais filmes estão sendo exibidos neste momento onde você mora, basta digitar a palavra “filmes”, seguida do nome da sua cidade. Nos Estados Unidos, a ferramenta é ainda mais precisa, uma vez que existe a possibilidade de incluir o seu código postal – nesse caso, o Google já lhe mostra o cinema mais perto do você.
No Brasil, porém, a pesquisa já é bem útil. Como resposta, o site lhe apresenta uma lista dos filmes que estão passando nos cinemas de sua cidade. Ao clicar naquele que deseja assistir, você será redirecionado para uma página contendo todos os locais que exibem o filme escolhido e os horários das próximas sessões.
O nome de cada cinema está lincado a uma página, também do Google, onde você pode conferir todos os filmes atualmente em cartaz lá, além dos horários de suas sessões. Clicando em uma determinada sessão, é possível até mesmo já comprar os ingressos para o filme. Teste com a sua cidade. É de uma praticidade incrível.

5. Previsão do tempo

Outra ferramenta muito útil e que pode nos poupar uns bons minutos. Digite a expressão “tempo em” seguido da cidade da qual você deseja saber a previsão do tempo e o Google lhe trará a temperatura momentânea no local, além da previsão meteorológica para os próximos dias.
O site também inclui no pacote as chances de chuva no momento, o nível de umidade, a velocidade do vento e a previsão da temperatura para as próximas horas. Todas as informações são fornecidas pelo site Canal do Tempo (The Weather Channel). Quer verificar quantos graus faz em Paris neste instante? Fácil.

4. Exclusão de termos da pesquisa

Quando você digita um termo de busca que possui um segundo significado ou uma estreita associação com outra coisa que não te interessa no momento, pode ser difícil encontrar os resultados desejados. Há um jeito de contornar este problema: exclua resultados irrelevantes usando o sinal de menos (“-”).
Se, por acaso, você está procurando por um globo para comprar e quer eliminar as respostas sobre a Rede Globo, é só escrever “globo -rede globo” e uma variedade de globos terrestres à venda aparecem.

3. Índices sociais

Para verificar dados que apontam os indicadores sociais de uma região, como número de habitantes, expectativa de vida ou taxa de desemprego, você também pode confiar diretamente no Google. Na realidade, não é necessário nenhum truque: apenas escreva o indicador que você procura, seguido do lugar (“expectativa de vida na Alemanha”).
O resultado da pesquisa aparecerá em formato de gráfico, comparando o local pesquisado com semelhantes (no caso da Alemanha, surgem também os dados da França e do Reino Unido) ao longo do tempo. Vá deslizando o cursor sobre o gráfico que o Google lhe dará o número exato do índice requisitado em um determinado ano.
Você pode ainda clicar na opção “Explorar mais” no canto inferior esquerdo do gráfico e uma nova página do site se abrirá com todas as possibilidades de pesquisa sobre índices sociais do Google desde a porcentagem de lugares ocupados por mulheres no parlamento nacional até a emissão de CO2 na atmosfera per capita.

2. Definição de palavras

Além de todas as demais utilidades elencadas aqui, o Google também possui a função de dicionário. O site permite que você digite a palavra “define” (inglês para “definir”) e, em seguida, o termo que você gostaria de pesquisar. Portanto, se você ainda está à procura da melhor definição de “amor”, agora sabe que o Google é mais um lugar para se procurar.

1. “Barrel Roll”

E para finalizar a nossa lista, talvez o mais inútil (porém, mais divertido) truque para se fazer com a barra de pesquisas do Google. Basta digitar “do a barrel roll” e acompanhar a mágica acontecendo. Não queremos estragar a surpresa aqui, mas fica o aviso: em excesso, pode causar um pouco de tontura. [The Telegraph]
Autor: Bruno Calzavara Bruno Calzavara é recém-formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e está de volta à equipe do Hype após dois anos. Adora todos os esportes, exceto futebol (confira o blog!). Gosta de chocolate e de sorvete, mas não de sorvete de chocolate.
Fonte: http://hypescience.com/11-recursos-ocultos-das-pesquisas-no-google/

domingo, 17 de novembro de 2013

Revolta do Vintém, o passe livre do século 19

Aventuras na História

Revolta do Vintém, o passe livre do século 19

Como foi a Revolta do Vintém, os protestos da população carioca contra o aumento do preço dos bondes que chacoalhou a monarquia

Texto Marcus Lopes | Ilustrações Pedro Hamdan | 02/08/2013 16h58
Não é de hoje que aumentos das tarifas de transporte público tornam-se estopim para manifestações e revoltas populares no Brasil. Em 1880, a cobrança de uma taxa na passagem de bonde transformou a capital do Império, o Rio de Janeiro, em praça de guerra - e contribuiu para desestabilizar a monarquia brasileira, que cairia nove anos depois. O movimento, considerado o primeiro grande distúrbio urbano no país pela melhoria dos serviços públicos, ficou conhecido como Revolta do Vintém. Pelo menos três pessoas morreram e centenas ficaram feridas durante os dias em que a confusão tomou conta das ruas do Rio. Um vintém equivale a menos de 20 centavos em dinheiro de hoje, mas o cálculo é uma aproximação.
- Conheça a história da rodovia Transamazônica
- A história dos transportes sobre rodas
A revolta começou em 13 de dezembro de 1879, quando a Coroa anunciou um imposto de 20 réis - equivalente a um vintém - sobre as tarifas de bondes puxados a burro, um dos principais meios de transporte da população na época. O tributo, chamado de "imposto do vintém" seria cobrado diretamente nas passagens a partir de 1º de janeiro de 1880 e foi instituído pelo governo como forma de diminuir o déficit público. Na prática, era um aumento no preço da passagem, e considerável: da ordem de 20%.
Não tardou para que a medida ganhasse as páginas dos jornais e a reação negativa da população. A principal crítica era que o novo imposto atingiria da mesma maneira os ricos e os pobres, já que o bonde era praticamente o único meio de deslocar-se por grandes distâncias na cidade. A primeira manifestação ocorreu no dia 28 de dezembro. Foi um ato pacífico que reuniu 5 mil pessoas (a população do Rio era de 1,1 milhão de habitantes) no Campo de São Cristóvão para ouvir o discurso do abolicionista e republicano José Lopes Trovão. Dono do jornal Gazeta da Noite, Trovão tornou-se um dos principais líderes do movimento. Dali, a multidão seguiu em passeata até o Palácio da Boa Vista, onde estava o imperador dom Pedro II.

Um mensageiro da Coroa trouxe a informação de que o monarca, mesmo a contragosto, aceitaria receber uma comissão de manifestantes para discutir a taxa, mas o recado foi ignorado. Os republicanos procuravam tirar o máximo de proveito político da situação. Mesmo assim, o dia terminou sem incidentes e a multidão se dispersou em paz.

Nos dias seguintes, a imprensa conservadora criticou o fato de os manifestantes não terem aberto o diálogo com dom Pedro II. No dia em que o imposto começaria a ser cobrado, uma grande manifestação foi organizada no Largo do Paço. Trovão fez um breve discurso pedindo que a população resistisse pacificamente à cobrança do imposto, mas não foi ouvido. Grupos de manifestantes começaram a seguir pelas ruas da Carioca, Uruguaiana, Visconde do Rio Branco e Largo São Francisco, ponto de partida e chegada da maioria das linhas.

Ali, começou o confronto. Para protestar contra a cobrança do vintém adicional, os manifestantes tomavam os bondes, espancavam os condutores, esfaqueavam os animais utilizados como tração, despedaçavam os carros, retiravam os trilhos e, com eles, arrancavam as calçadas. Os focos de tumulto pipocaram em vários pontos do centro do Rio de Janeiro, com barricadas e depredação. Manifestantes entraram em conflito com a polícia, que respondeu à bala, matando três pessoas.

A confusão continuou no dia seguinte. Trilhos de bonde continuaram a ser arrancados das ruas e as chaves dos veículos, roubadas. Das janelas, garrafas e pedras eram atiradas em direção aos veículos. No decorrer do dia, várias pessoas foram presas e a polícia solicitou reforço ao Exército, que passou a controlar a situação reprimindo os focos com golpes de cassetete - ou tiros. No dia 3 de janeiro, a situação estava um pouco mais calma, resumindo-se a alguns focos de tumulto na Rua do Ouvidor, rapidamente sufocados pelas tropas do Exército.A situação só foi totalmente controlada no final do dia 4, quando alguns manifestantes tentaram impedir a circulação de bondes na Rua Sete de Setembro, sem sucesso. Por causa da pressão popular, o imposto acabou sendo revogado em setembro de 1880. Mas os danos foram além de manifestantes mortos e dos bondes destruídos. Diante do desgaste político, todos os integrantes do Ministério da Fazenda foram substituí-dos por ordem do imperador.

Não se sabe ao certo o número de feridos durante as manifestações e tampouco se os mortos foram apenas os três registrados no primeiro dia do confronto. O que se sabe é que o Rio de Janeiro viveu dias de grande tumulto, com saques de lojas, roubos e população em pânico. O episódio foi resgatado na minissérie Chiquinha Gonzaga, exibida pela Rede Globo em 1999 e que retratou a vida da compositora do século 19. Na trama, a protagonista, na pele da atriz Regina Duarte, se vê em meios às manifestações contra a taxa.

"A Revolta do Vintém representou uma mudança na forma de atuação política, até então concebida apenas como a atividade institucional e parlamentar, com um sistema eleitoral marcado pelo voto indireto e censitário", afirma o historiador Claudio H. M. Batalha, do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas e coordenador do Dicionário do Movimento Operário: Rio de Janeiro do Século XIX aos anos 1920. "A política deixou de ser restrita ao Parlamento e passou a ser feita também nas ruas, por meio de panfletos, comícios e manifestações." Batalha lembra que a revolta teria efeitos de longo prazo, ao ampliar as campanhas abolicionista e republicana com gente na rua.

É muito difícil - tirando o foco de que a razão que deu início ao protesto foi o aumento no preço do transporte urbano - traçar paralelos entre o que aconteceu na década final do império e as manifestações que começaram a ocupar as ruas das principais cidades brasileiras em junho.
"Ambos tiveram como estopim o aumento do custo das passagens do transporte público, depararam-se com reações violentas da polícia e a questão inicial dos transportes apontou para outros problemas enfrentados pela população", afirma Batalha. "Mas na Revolta do Vintém as lideranças políticas tiveram papel essencial, enquanto que o processo recente é muito mais horizontalizado", diz o historiador. Para Batalha, assim como a Revolta do Vintém mudou a percepção da política, dos gabinetes para as ruas, no final do império, muita gente acredita que algo similar ocorrerá a médio prazo no processo que o país vivenciou a partir do meio do ano. Mas isso é pauta para as futuras edições de AVENTURAS NA HISTÓRIA.

Tostões da discórdia


Aumentos de tarifa têm potencial explosivo

A briga por redução de tarifas sempre esteve na pauta de movimentos estudantis e populares do Brasil. Em maio de 1956, a União Nacional dos Estudantes (UNE) promoveu manifestações nas ruas do Rio de Janeiro pela redução das tarifas de bonde. O confronto mais grave ocorreu no dia 31 de maio, quando houve uma briga entre estudantes e polícia em frente ao prédio da UNE, na praia do Flamengo.

Após o conflito, que rendeu inúmeros discursos na Câmara dos Deputados, o presidente Juscelino Kubitschek resolveu intervir pessoalmente. Chamou o presidente da UNE, Carlos Veloso de Oliveira, para negociar. Bem ao seu estilo, JK pediu para o líder sentar em sua mesa, no Catete, para que sentisse o peso da responsabilidade e a gravidade da situação. Por fim, o presidente, conhecido pelo seu instinto afiado, lançou um convite: "Carlos, me ajude a salvar o regime". O movimento acabou ali mesmo.
Dois anos depois, em 1958, foi a vez de São Paulo. Quatro manifestantes morreram e dezenas ficaram feridos, no final de novembro, após os protestos contra o aumento das passagens de ônibus e bonde. O reajuste foi concedido na calada da noite e os paulistanos só ficaram sabendo do novo preço na manhã do dia 30, ao ver o valor majorado afixado no para-brisa dos veículos.

Durante a manhã, as manifestações foram pacíficas e até bem-humoradas. Um grupo de estudantes do Mackenzie jogou xadrez sobre o trilho de uma linha de bonde para impedir a passagem do veículo. Ao cair da tarde, porém, diversos piquetes foram realizados no centro da cidade. Ônibus foram depredados, vidraças, quebradas e o comércio baixou as portas. Fiscais da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) orientavam os motoristas a recolher bondes e ônibus. Para conter a multidão impaciente pela falta de transporte e os manifestantes que atiravam paus e pedras nos veículos, integrantes da Força Pública começaram a atirar para o alto.

"As cidades estavam crescendo depressa naquela época, inclusive com a chegada de muitos migrantes, mas não ofereciam infraestrutura urbana adequada", afirma o historiador Marco Antonio Villa, do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para explicar as manifestações no Rio e em São Paulo. Pelo visto, a infraestrutura continua ruim.

Saiba mais

LIVRO


As Barbas do Imperador, Lilia Moritz Schwarcz, Companhia das Letras, 1998
Fonte: guiadoestudante.abril.com.br

Graf Spee, o navio fantasma da marinha de Hitler

O Graf Spee navegou por dois oceanos antes de encontrar seu fim no Rio da Prata

10/05/2013 17h41
Texto José Francisco Botelho, de Porto Alegre | Reportagem Ricardo Lacerda e José Francisco Botelho
A 7 km da costa do Uruguai, no Rio da Prata, jaz o esqueleto do encouraçado Graf Spee - um dos orgulhos da marinha de Hitler, afundado não por torpedos inimigos, mas por ordem de seu capitão. Antes de encontrar seu destino nas profundezas, a embarcação protagonizou a última batalha naval à moda antiga da história: um duelo entre navios, baseado na habilidade e astúcia de seus comandantes, sem o uso de força aérea, submarinos ou radares. Isso aconteceu nos últimos meses de 1939. A Batalha do Rio da Prata foi o único combate da Segunda Guerra na América do Sul. A odisseia do Graf Spee encerrou uma era na história das guerras marítimas - meses mais tarde, novas tecnologias revolucionariam as batalhas navais, pondo fim aos duelos entre marujos.

O protagonista dessa história era um sujeito que parece saído das páginas de um romance de aventuras: o capitão Hans Langsdorff. Ele conduziu o Graf Spee em uma jornada secreta por dois oceanos. Descrito até por seus inimigos como um cavalheiro, era bem diferente da ideia que se tem de um oficial nazista: em vez de trucidar prisioneiros, preferia lhes oferecer charutos, bebidas e banhos de sol. Antes de afundar um navio, Langsdorff preferia apertar a mão do capitão adversário - e pedir desculpas, com a mais extrema e meticulosa cortesia. Seu navio foi ao mar dias antes do início da Segunda Guerra. Em 20 de agosto, o Graf Spee partiu de Wilhelmshaven, na Alemanha, com 1,2 mil homens, encarregado de uma missão secreta. O objetivo era estrangular as linhas de comércio da Inglaterra no Atlântico Sul. Para isso, devia afundar navios mercantes nos mares do Brasil, Uruguai e Argentina -evitando entrar em conflito com armadas inimigas. Ou seja: devia agir como um navio fantasma, aparecendo do nada e sumindo com idêntica rapidez - para ressurgir a várias milhas de distância.


 Foto: Wikimedia Commons

O Graf Spee foi considerado o navio ideal para a tarefa. Segundo a propaganda alemã, era "mais forte que o mais veloz, mais veloz que o mais forte". O Bismarck, maior navio da armada de Hitler, tinha 250 m de comprimento. Com 185 m, o Graf Spee era o mais avançado e bem-equipado dos "encouraçados de bolso" (o apelido era referência a seu tamanho e agilidade). "Um navio assim podia alcançar uma velocidade de 28 nós (55 km/h), enquanto outros encouraçados não passavam dos 23 nós", escreveu o historiador uruguaio Federico Leicht em Graf Spee: de Wilhelmshaven al Río de la Plata (sem tradução). "Os encouraçados de bolso foram os primeiros a usar diesel como combustível e navegavam mais de 8 mil milhas marítimas sem abastecer - três vezes mais do que um encouraçado comum."

O maior trunfo, porém, eram as táticas de pirataria de seu capitão. Carregado com latas de tinta, para pintar e repintar o casco, o navio trocava de cor ou de nome - em alto-mar. As torres com canhões eram cobertas por lonas - e Langsdorff mandou instalar, nos mastros, sinalizadores utilizados por navios mercantes. Isso permitia que o Graf Spee se aproximasse dos inimigos quase incógnito - mostrando as garras quando a armadilha já estava fechada.

Nas sombras, o navio fantasma alemão navegou do mar do Norte ao sul do Atlântico - até fazer sua primeira vítima um mês após o início da viagem, a pouco mais de 50 milhas do litoral de Pernambuco. Em 31 de setembro, o navio brasileiro Itatinga encontrou botes lotados de marinheiros ingleses - tripulantes do Clement, que viajava entre Nova York e Rio de Janeiro e fora afundado na véspera pelos alemães. Sem desfraldar a bandeira nazista, pintado de verde-escuro, ele se passara por navio mercante até o último segundo. Durante os três meses seguintes, sob camuflagens variadas, voltaria a aparecer e sumir diversas vezes no sul do Atlântico: afundou mais oito barcos mercantes sem matar um único inimigo.

Ao serem resgatados, os ingleses relataram o método cavalheiresco utilizado por Langsdorff. Com seus canhões apontados para o Clement, o capitão enviou um bote para trazer o comandante inglês a bordo do Graf Spee. O britânico foi recebido com um caloroso aperto de mãos. "Peço que me desculpe", disse-lhe Langsdorff, em inglês impecável. "Sinto muito, realmente, mas vou ter de afundar o seu navio".
 Nascido em 1894, em Düsseldorf, Langsdorff havia servido como tenente na armada imperial do kaiser Guilherme II. Na Primeira Guerra, foi condecorado com a Cruz de Ferro. "De todas as forças armadas alemãs, a marinha era a mais tradicional e possuía, em enormes quantidades, oficiais que não eram ligados ao nazismo. Langsdorff não era filiado ao partido", diz o historiador militar Carlos Roberto Daróz, da Universidade do Sul de Santa Catarina. A bordo do Graf Spee, os prisioneiros ficavam soltos - desde que jurassem não tentar escapar nem sabotar os equipamentos. E costumavam ser desembarcados em segurança em algum porto neutro.



Ilustração: Marcos Rufino

Entre setembro e dezembro de 1939, o Alto Comando britânico empreendeu uma caça desesperada à embarcação alemã. Três encouraçados e 14 cruzadores foram enviados ao sul do Atlântico, em grupos separados, em busca do Graf Spee. Por três meses, o Graf Spee despistou os perseguidores, mas no dia 13 de dezembro, a 500 km da cidade uruguaia de Punta del Este, na boca do Rio da Prata, foi encurralado. Por volta das 6 horas, três cruzadores o cercaram. O navio foi alvejado 19 vezes e Langsdorff sofreu uma concussão craniana, ao ser atingido por estilhaços. Apesar dos danos, o capitão conseguiu conduzi-lo para dentro do Rio da Prata - e rumou para Montevidéu.

O Uruguai era uma nação neutra, mas seu governo não simpatizava com o Terceiro Reich. Quando o navio ancorou, milhares de pessoas acorreram às avenidas à beira-rio para avistá-lo - o Graf Spee ainda tinha munição suficiente para bombardear Montevidéu. Apesar do receio, o governo do Uruguai anunciou que concederia apenas 72 horas para que os alemães consertassem os danos no casco e enterrassem os 37 mortos na batalha contra os ingleses. Depois disso, o barco teria de zarpar. Circulavam boatos de que a Inglaterra enviara uma grande frota para vigiar a foz do Prata. Para Langsdorff, o estuário havia se transformado em um beco sem saída.

Langsdorff, além de ferido, estava exausto. Havia indícios de que começava a se desiludir com Hitler: no funeral dos marinheiros, foi a única autoridade que não fez a saudação nazista. No dia 18 de dezembro, o navio zarpou pela última vez. A 7 km da costa, o capitão ordenou que a tripulação abandonasse a embarcação. Depois, instalou cargas explosivas. Faltavam 10 minutos para as 21 horas quando uma labareda gigantesca lançou uma coluna de fumaça negra para o céu. Mais três explosões se seguiram. Em Montevidéu, jornalistas começaram a tagarelar afoitos para suas respectivas estações de rádio, enquanto o Graf Spee, destroçado por seu próprio capitão, desaparecia sob as águas do Prata.




Foto: Wikimedia Commons

Após esse desfecho digno de uma ópera de Wagner, a tripulação alemã buscou refúgio em Buenos Aires - alguns voltaram à Europa para continuar a guerra. Dois dias após afundar o Graf Spee, Langsdorff vestiu o uniforme e deitou em sua cama, no City Hotel, em Buenos Aires. Enrolou-se em uma bandeira - não a suástica nazista, mas a cruz negra, insígnia da antiga Frota de Alto-Mar da Alemanha Imperial. Então, deu um tiro na cabeça com sua pistola Mauser 7.65.

Saiba mais

Livro


The Battle of the River Plate: the Hunt for the German Pocket Battleship Graf Spee, Dudley Pope, McBooks Press, 2005
Fonte:guiadoestudante.abril.com.br

sábado, 16 de novembro de 2013

Brigas entre famílias no Brasil Colônia duram até hoje

Brigas entre famílias no Brasil Colônia duram até hoje

Disputas por poder e terras, rivalidades cultivadas de geração em geração. Brigas mortais entre famílias marcaram o Brasil Colônia, mas algumas pendengas sobrevivem até hoje

Moacir Assunção | 08/03/2012
Ilustrações Elly Walton
 Largo da Matriz, São Paulo de Piratininga. Naquela manhã de fins de agosto de 1640, gritos e impropérios trocados entre dois homens poderosos, Pedro Taques e Fernando de Camargo, o Tigre, tomam o centro da vila, transformada rapidamente em um campo de batalha. Parentes, agregados e índios - escravos das famílias Pires, à qual Taques era ligado, e Camargo - juntam-se à contenda e enfrentam-se armados de espadas, lanças e adagas. A pancadaria invade becos e largos vizinhos num torvelinho de sangue. "De repente era Romeu e Julieta, Ato I, Cena I", afirma Roberto Pompeu de Toledo em A Capital da Solidão - Uma História de São Paulo das Origens a 1900.

Há vários mortos e feridos, mas os brigões originais escapam ilesos. Ambos representam os mais importantes clãs da região, chefes políticos e militares, donos de enormes fazendas de trigo na serra da Cantareira. A rivalidade na disputa pelo comando da Câmara era a razão primeira do conflito. Um ano depois, distraído, conversando com um amigo ao lado da mesma igreja, Taques foi morto pelo Tigre com um golpe de adaga nas costas.

A contenda entre os Pires e os Camargos se arrastaria por duas décadas. E é só a primeira de sucessivas lutas sangrentas entre famílias na história do Brasil. Principalmente no período colonial, por causa da distância da metrópole portuguesa e da influência limitada de seus representantes, em muitos casos cabia aos "sobrenomes" aplicar alguma forma de justiça. Segundo o sociólogo Luiz da Costa Pinto, autor de Lutas de Famílias no Brasil, a coroa tinha sérias dificuldades para impor sua vontade no vasto território brasileiro. Especialmente no sertão, a vingança privada se sobrepunha com sobras à atuação da administração colonial, concentrada nas capitais e cidades litorâneas.

Havia uma hipertrofia de clãs ligados por laços de sangue. Os mais poderosos montavam verdadeiros exércitos particulares de escravos negros e índios, muito bem equipados e armados, para fazer valer seus interesses uns sobre os outros.
 Lavando a honra

Perto de 1650, outro episódio levou a rixa entre os Pires e os Camargos ao ápice. (Dizem que o ódio dos últimos era tanto que nas suas casas os adereços de louça usados sob as xícaras de café foram abolidos). No início das festas de entrudo (o avô do Carnaval), o jovem Alberto Pires brincava com sua mulher, Leonor de Camargo Cabral, quando, sem querer, matou-a com uma pancada na testa. Para encobrir o crime, convidou o cunhado, Antônio Pedroso de Barros, bandeirante casado com sua irmã, para visitá-lo e partilhar a diversão. Quando apontou na entrada da fazenda, Antônio foi morto numa tocaia, a disparos de bacamarte, e seu corpo arrastado para o lugar onde estava o de Leonor. Alberto, então, chamou os familiares e mostrou os dois cadáveres, dizendo que os flagrou em adultério e matou para limpar a honra. Os Pires até aplaudiram o feito. O assassino era filho de Inês Monteiro de Alvarenga, a Matrona, e Leonor, sobrinha do Tigre. Os Camargos, irredutíveis e dispostos a vingar a morta, sitiaram a fazenda de Inês em Juqueri, aliados aos Barros. Queriam sangrar Alberto "ou pelos fios do ferro das espadas ou pelas bocas das espingardas", no relato do cronista do século 18 Pedro Taques de Almeida Pais Leme, descendente do homônimo citado alguns parágrafos antes.

A viúva Matrona apareceu na porta empunhando um enorme crucifixo de ferro e pediu, em lágrimas, que seu filho fosse poupado. Os membros do cerco acabaram aquiescendo e somente prenderam Alberto para que o Tribunal da Relação, em Salvador, o julgasse. Acompanhado por alguns inimigos, o assassino foi levado a Santos, de onde partiria de barco para a Bahia. Nesse ínterim, sua mãe, a cavalo, juntamente com a milícia particular, se preparava para, quem sabe, resgatá-lo em Parati, onde a barcaça pararia antes de seguir viagem. Ao ter notícia da chegada da mulher, os Camargos enforcaram o assassino e o jogaram ao mar.

A partir daí, era a guerra. A capitania de São Paulo dividiu-se em duas tal o poder dos rivais. Só em 1660 o representante d’el Rei, o ouvidor Pedro de Mustre Portugal, conseguiu fazer os líderes Fernão Dias Pais, o caçador de esmeraldas, e José Ortiz de Camargo assinarem um acordo efetivo de paz. Nele estava expresso que os clãs, esgotados pela batalha, repartiriam igualmente os cargos na Câmara e o controle da vila. Um grupo de Camargos já havia se deslocado para a vizinha Santana de Parnaíba e para Taubaté na tentati
Nordeste
As guerras de famílias, marcas distintivas de sociedades rurais, são tão velhas quanto a Humanidade. No sul brasileiro, os estudiosos deram às disputas o nome de vendeta, numa referência aos episódios da tradição europeia, ocorridos principalmente na Itália, Córsega e Espanha. No Nordeste, chamam-se questão ou guerras de parentelas e se faziam em brigas por terras, aguadas (cursos de água), poder político ou em razão de desfeitas de um líder a outro. "Nessas regiões, o Estado não estava presente. São áreas distantes, de difícil acesso. O poder estatal (colonial, imperial ou republicano) só aparece em momentos de crise. O poder central e suas instituições são vistos como algo externo àquelas comunidades", afirma o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

No século 18, entre muitas ocorrências, estranharam-se Montes e Feitosas, do sertão dos Inhamuns, no Ceará. O líder dos primeiros era o capitão-mor Geraldo de Monte Silva, de Penedo (AL), que arrebanhou, a troco de presentes, um grande número de tribos a seu serviço. Entre os adversários, o pernambucano Lourenço Alves Feitosa dava as ordens. Ligados por laços de casamento, os clãs logo se desentenderam numa disputa de terras e "por razões de negócio de honra de família", escreveu o sociólogo Costa Pinto. Francisco Feitosa firmou aliança, então, com os índios jucás. Os índios inhamuns, por sua vez, integravam a vasta clientela dos Montes e, ao lado deles, lutaram com grande valentia.

A disputa perdurou por quase todo o século. De tão renhida, mudou até o nome de acidentes geográficos da região. Um atentado contra o ouvidor José Mendes Machado, que deu a vitória final na Justiça aos Feitosas, fez com que o lugar do ocorrido ficasse conhecido como Emboscada - até hoje. Não foi o único. Também há registros de paragens com os curiosos nomes de Riacho de Sangue, Riacho do Juiz (onde foi atacado pelos Montes outro magistrado tido como parcial aos Feitosas) e o sítio das Tropas, entre outros. Em uma das batalhas mais violentas, na fazenda das Cabaças, no Piauí, nove integrantes da família Monte foram mortos de uma só vez.
Pernambuco é, talvez, o estado onde mais houve lutas de famílias. E a mais famosa só terminou recentemente, em 1981, e opôs os Alencares aos Sampaios e Saraivas, em Exu, na fronteira entre o Ceará e o Piauí. Iniciada em 1949, quando José Aires de Alencar, o Zito, matou Romão Sampaio Filho, o coronel Romãozinho, depois de uma discussão banal, a contenda entre os ricos grupos levou a 33 mortes de ambos os lados. Houve vítimas no Recife e no Rio de Janeiro, numa demonstração de que a rixa não tinha fronteiras. A pedido do rei do baião Luiz Gonzaga, parente distante dos Alencares, o então vice-presidente da República, Aureliano Chaves, acionou o governador, Marco Maciel, que mandou desarmar os representantes de cada lado uma semana depois do apelo.

Em Recife, ainda sem saber de nada, Gonzagão foi desaconselhado por um amigo a viajar para Exu: "Não vai não, que os caras lá tão querendo te capar". As tropas estaduais haviam acabado de invadir as fazendas para recolher armas. O sanfoneiro deplorou a guerra na música Rio Brígida. Antes da intervenção estadual, um acordo entre as famílias, patrocinado pelo arcebispo primaz do Brasil, dom Avelar Brandão Vilela, havia suspendido as hostilidades só por dois meses. Outra tentativa, feita pelo Exército, também tinha fracassado. Em 1990, o prefeito José Peixoto de Alencar foi o primeiro a terminar o mandato na cidade sem registro de mortes.

Cerca de um século antes, desde 1894 até 1923, enfrentaram-se os Pereiras e os Carvalhos na terra natal de Lampião, Serra Talhada. Os primeiros descendiam de Andrelino Pereira, o barão de Pajeú, enquanto os demais eram prósperos comerciantes e fazendeiros. "Em geral, as lutas terminam pela exaustão econômica de um dos contendores ou por mudança no zoneamento. Na guerra entre os Pereiras e os Carvalhos, por exemplo, os Pereiras acabaram se fixando no campo, enquanto os Carvalhos se tornaram mais urbanos e mercantis, passando a viver na cidade", diz o historiador Frederico Pernambucano de Mello, autor de Guerreiros do Sol, que trata do banditismo nordestino.
Desde criança
Entrevistado pelo pesquisador Leonardo Mota na Penitenciária de Fortaleza, um Pereira, preso acusado de matar um dos desafetos, resumiu assim a situação: "Só possuo uma vida e essa é livre. Sou homem de honra e acostumado a falar de cabeça erguida. Essa primeira humilhação que estou sofrendo não me enfraquece e não há governo que dê jeito na minha luta com os Carvalhos. Isso é uma questão de sangue! Só quando Deus acabar com o último Pereira é que Carvalho deixa de ter inimigo nesse mundo. O senhor quer saber de uma coisa? Lá no meu Pajeú, quando um menino da família Pereira começa a crescer, vai logo dizendo: tomara já ficar homem para dar cabo de um Carvalho. A mesma coisa dizem os meninos deles". E nem parentes em comum eram capazes de interromper esse ciclo vicioso. O que, aliás, se repetia nas contendas de muitas outras famílias.

Iniciada em 1913, a guerra entre os Novaes e os Ferraz, em Floresta do Navio, também levou a várias mortes. Em 2000, o assassinato do soldado da Polícia Militar Carlinhos Novaes (em represália à execução do prefeito Oscar Ferraz Filho) parece ter sido o último lance do conflito. Para Mello, o caso diverge um pouco dos anteriores porque é mais uma disputa política que de sangue. Até hoje, na Igreja do Rosário de Floresta, Ferraz se sentam à direita e Novaes à esquerda. Mas, como prova de pacificação, a atual prefeita chama-se Rosângela Maniçoba Novaes Ferraz. "Faço questão de dizer que sou Rorró Maniçoba. Essa briga entre as famílias é de um pequeno grupo. Não faço parte dessa rixa", afirma a primeira mulher a comandar a cidade, no sertão do rio São Francisco.



Também duelaram em Pernambuco Morais e Cabrais, em Garanhuns, e Honoratos e Barros, no sul do estado. Omenas e Calheiros lutaram em Alagoas, assim como os Fortes Nunes e os Maltas. No Ceará, além dos Montes e Feitosas, combateram Mourões contra Moquecas e os Geraldos e os Leites. Brilhantes e Limões e Viriatos e Morais brigaram no Rio Grande do Norte, Cavalcanti Aires e Nóbregas combateram na Paraíba e os Maias estranharam-se com os Suassunas no eixo CE, RN e PB. No Sudeste, em Patos de Minas (MG), há registros de embates sangrentos entre Barcelos e Quintinos.
Há uma relação das lutas entre famílias com a milenar Lei do Talião, o "olho por olho, dente por dente"? O historiador Frederico Mello explica: "A guerra entre clãs é mais primitiva ainda, até porque a desproporção entre a ofensa e a vingança é muito grande. Em pouquíssimas ocasiões, o dano causado ao inimigo não superou a perda inicial".
Porta de entrada para o cangaço

Refregas levaram ao banditismo

Alguns dos principais personagens da historiografia sertaneja estiveram, de uma forma ou outra, envolvidos em lutas de famílias. Virgulino Ferreira da Silva apoiou os Pereiras em sua luta contra os Carvalhos em Serra Talhada. A própria trajetória de Lampião no cangaço se iniciou após uma questão entre sua família, Ferreira, com os vizinhos Barros, mais conhecidos como Saturninos e aliados dos Carvalhos. Já os Ferreiras tinham parentesco com os Pereiras. Também o cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante se iniciou no banditismo após matar Honorato Limão. A vítima era líder de uma família rival, em guerra contra os Calados, clã do qual Jesuíno fazia parte. Antonio Silvino, antecessor de Lampião, cujo nome verdadeiro era Manuel Batista de Moraes, foi outro que estreou no cangaço por questões de parentela. Antonio Vicente Mendes Maciel, o Antonio Conselheiro, antes de se tornar líder messiânico, esteve indiretamente envolvido na luta entre os Maciéis e os Araújos em sua Quixeramobim natal. Os Araújos eram uma família poderosa da região que, súbito, viu seu poder ser contestado pelos rivais, gente pobre, mas valente.

Um mundo de desavenças
Só na Albânia, milhares já morreram

O Gênesis, no Antigo Testamento, descreve a vingança radical de Simeão e Levi contra Sichem, filho de Menor, que deflorou Dinah, filha de Jacó. Os irmãos da moça trucidaram a família do infeliz. Confúcio, o sábio chinês, estabelece em suas prédicas: "Não vivas sob o mesmo céu com o assassino do teu pai; se o encontrares na feira ou na reunião, não percas tempo em voltar e buscar armas". A China foi um dos lugares onde mais prosperou a vingança privada. No Egito, diz Luiz de Aguiar Costa Pinto, havia um costume semelhante: "Não mates para que não te matem. O que matar será morto, e o que der ordem de morte morrerá também".Nas regiões rurais da Espanha, Portugal e Itália, as contendas familiares eram comuns. A guerra entre os Médicis e os Sforzas, no Renascimento, ficou famosa. Na Albânia, sobrevive até hoje o Kanun, um código de honra não escrito, que determina aos familiares de um homem assassinado "lavar a honra" com o sangue do inimigo ou de seus parentes, num ciclo sem fim. O fenômeno é descrito por Ismail Kadaré no livro Abril Despedaçado. O Kanun, que existe há mais de 500 anos, foi declarado ilegal durante o governo do ditador comunista Enver Hoxha. Mas, após a sua morte, em 1985, a prática voltou com força no país. Desde 1991, o Comitê Nacional de Reconciliação trabalha para acabar com as rixas familiares. A ONG calcula que 9,5 mil pessoas foram mortas, nas últimas décadas, com base no código.
(Fonte:guiadoestudante.abril.com.br )

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O NAZISMO E SUAS EVIDÊNCIAS CRIMINOSAS

Os nazistas e suas atitudes bárbaras   provocaram  abalo moral no mundo todo" . As ideias malévolas do Nacional - Socialismo, oriundas da mente insana de Adolf Hitler e seus chavões vazios, chocaram a humanidade,
  deixando cicatrizes irreparáveis no seio  da sociedade mundial. A carnificina orquestrada pelo Hitlerismo, indubitavelmente denegriu  a qualidade do que é  humano; a falta de benevolência do nazismo   marcou  para  sempre àquele que é considerado  um dos mais tenebrosos períodos   vividos   pela  Europa e adjacentes.
O nazismo centrava-se no totalitarismo, ou seja, na ideia de que o estado e o chefe- de- estado(no caso da Alemanha, o Fuhrer)  controlavam  tudo e todos. Para   implementar   tal  ideologia,    necessecitou-se construir uma sociedade igualitária  ou  homogênea; pois este, (nazismo) fundamentava-se   também  no  racismo. A  raça ariana  era  considerada superior; enquanto que, as demais, eram classificadas como inferiores. As formas de controle social impostas pelos nazistas  envolviam a utilização e agravo do medo de modo intenso. Todos  policiavam a todos e todos sentiam-se  policiados e  amedrontados. Cada membro dessa subjugada  sociedade, passou  a ser  visão e audição do ditador; no caso da Alemanha, Adolf Hitler.
 As babáries praticadas pelo regime nazista e  suas ideias  extremistas, suscitam indagações do tipo: "Como seres humanos civilizados podem fazer tanta crueldade com outros seres humanos?...O termo nazista tem sido utilizado incansavelmente  para descrever pessoas que cometem crimes e outras transgressões sem denotar sentimento de culpa e arrependimento.
O  Nazismo consistia assim em um movimento que defendia a superioridade da raça ariana, ou seja, o homem branco e alemão e a doutrina do "espaço vital" nacional para a Alemanha e seu povo. O racismo, no Nazismo, alcançou   patamar nunca antes visto   na história, tornou-se  Política de Estado para eliminar outros povos considerados biologicamente inferiores. Isto, porque Hitler julgava  que, só a raça ariana era "depositária do progresso da civilização" e, portanto, como  povo -  proprietário, tinham de conquistar e submeter as raças inferiores.
No Brasil; assim como em diversos   países, defender e exaltar o  nazismo,  é  determinado em lei - crime  inafiançável.
O Nazismo instigou a Segunda Guerra Mundial... foi um regime tão mesquinho, a ponto de Adolf Hitler  insinuar  a destruição dos meios de vida de  seu próprio povo caso perdessem a guerra. Sua mente insana era destruidora.
Uma das características mais comuns entre os nazistas é a ausência de empatia. O movimento  foi tão meticuloso e intransigente, que gerações futuras jamais esquecerão de tais atrocidades.
                                                               NAZISMO NUNCA MAIS.
                                                     

sábado, 22 de junho de 2013

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Por resolução da FIFA, racismo poderá render até rebaixamento.

Após várias ações irrisórias, como multas insignificantes, a Fifa tomou uma atitude concreta contra o racismo. Agora, uma ação discriminatória pode render várias punições, a mais pesada delas o rebaixamento de divisão.

Foi o que a entidade adotou nesta sexta-feira, por meio de resolução, durante seu Congresso nas Ilhas Maurício - no Oceano Índico. Foram 204 votos a favor do documento e apenas um contra.

"Em uma primeira infração, por menor que seja, haverá um aviso; depois, jogos com portões fechados (sem torcida)", diz o texto da resolução, que continua com a sequência de punições previstas.

"Em caso de repetição de ofensa ou infração séria, dedução de pontos, exclusão de competição ou rebaixamento serão as punições recomendadas", prossegue o documento.

"Qualquer pessoa (jogador, técnico, árbitro...) que cometer uma infração pode ser suspenso por até cinco jogos, incluindo banimento do estádio", explica, ainda, a resolução.

Presidente da Fifa, Joseph Blatter falou sobre o assunto. "Estamos mandando um forte sinal aos racistas de que o tempo deles acabou... Eu estou falando de política do ódio, que é racismo, ignorância, discriminação, intolerância", continuou.

Os casos de racismo têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, principalmente na Europa. O atacante italiano Mario Balotelli, do Milan, por exemplo, sofreu bastante na última temporada, principalmente em um jogo do Italiano contra a Roma.

Outro atleta do time de Milão, o ganês Kevin-Prince Boateng também foi vítima de racismo em um amistoso contra o Pro Patria, da terceira divisão, em janeiro, que culminou com o abandono de campo da equipe rossonera.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Estudante é premiado por texto sobre racismo.

Felipe Cândido Silva, aluno do Ensino Médio da Escola Professor Souza da Silveira, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi premiado no Concurso de Redação Folha Dirigida 2009. Felipe escreveu sobre o racismo no Brasil.
Confira:
Programa de reflexões e debates para a Consciência Negra
Por Felipe Cândido da Silva
Todos sabemos que no mundo há grandes diferenças entre  pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente. Porém, onde estão os Direitos Humanos que dizem que todos são iguais, se há tanta desigualdade no mundo?
Manchetes de jornais relatam: “Homem negro sofre racismo em loja”; “Mulheres recebem salários mais baixos que os homens”; “Rapaz homossexual é espancando na rua”; “Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo”; “Hospitais públicos em condições precárias não conseguem atender pacientes”; “Ônibus não param para idosos”. “Escola em mau estado é interditada e alunos ficam sem aula”; e muitas outras barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua parte.
Mas pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes – mostram que também precisamos mudar.
A questão da etnia vem sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é um país mestiço, onde ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e índios. Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem nenhum motivo lógico.
As escolas fazem sua parte criando disciplinas que mostram a importância que cada cultura tem para a cultura geral do  país. E educando as crianças para que não cometam os mesmos erros dos mais velhos, pois preconceito se aprende, ninguém nasce com ele.
Enfim, cada pessoa pode fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação que existe, com qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos nós somos iguais, independente de raça, credo, idade, condição social ou opção sexual. Esse é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros. O direito de um acaba quando começa o do outro. E com a população conhecendo seus direitos e praticando seus deveres ela fica mais unida. E a voz que grita para que os direitos humanos sejam exercidos soará bem mais alta, pois já diz o ditado: “A união faz a força”.

Aptidão Física e Saúde-8º ano-Conteúdo relacionado para avaliação do 2º bimestre.

samuel alencar: Aptidão Física e Saúde-8º ano-Conteúdo relacionado...: Educação Física e Saúde Aptidão Física - Um Convite à Saúde    O que é aptidão física? É A capacidade de executar tarefas diári...

História do Handebol

samuel alencar: História do Handebol: O Handebol de campo foi regulamentado em 1919 pelo alemão KARL SCHELLENZ, professor de Educação Física. O esporte foi evoluindo e g...

Futsal e Futebol de Salão.

                                                                  Futsal  e  Futebol de Salão.
O futsal é uma modalidade esportiva relativamente nova se comparada ao voleibol, ao basquetebol e ao futebol de campo. Há duas versões para o seu surgimento.

A primeira afirma que o futsal surgiu na década de 1940, na Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo, pela dificuldade de alguns associados conseguirem campo para a prática do futebol, improvisando o jogo em quadras de basquetebol, com um número menor de jogadores.

A outra versão afirma que foi criado em Montevidéu, Uruguai, na década de 1930, por Juan Carlos Ceriani. Chamava-se inicialmente futebol de salão, sendo fundido, na década de 1990, com o “futebol de cinco”, prática reconhecida pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA), chegando ao futsal atual.

O Brasil possui vários títulos em âmbito mundial, sendo reconhecido como um dos principais países a praticar o futsal. Sua difusão deve-se à Educação Física escolar, que o desenvolve em suas aulas há muitos anos, principalmente pela existência de quadras, e não de campos, em quase todas as escolas.

Futsal ou Futebol de Salão? São dois nomes para a mesma coisa? Na verdade, há diferenças entre futsal e futebol de salão e não é uma simples abreviação. O termo futsal, atualmente empregado pela FIFA (Fédération Internationale de Football Association), foi  inicialmente empregado pela FIFUSA (Federação Internacional de Futebol de Salão) e passou a ser empregado pela FIFA a partir de uma fusão entre o futebol de salão, praticado pela FIFUSA e o futebol de cinco, implantado pela FIFA, em 1990. As entidades que não são filiadas à FIFA e se vincularam à CNFS (Confederação Nacional de Futebol de Salão), que surgiu com a extinção da FIFUSA, empregam, hoje, o termo futebol de salão.

Quanto às regras, as diferenças que existem, em linhas gerais, são as seguintes: no futsal o arremesso (ainda que o termo seja inadequado, pois quem arremessa o faz com as mãos) lateral e de canto são cobrados com os pés, vale o gol dentro da área, o goleiro pode jogar com os pés fora da área, não tem limite para substituições de jogadores, a bola é maior e mais leve desde as categorias menores. No futebol de salão os arremessos lateral e de canto são feitos com as mãos, não vale marcar gol dentro da área, o goleiro não pode jogar fora da área, há limite para substituição de jogadores.o FUTEBOL DE SALÃO COMPÕE-SE OFICIALMENTE DE CINCO (5) JOGADORES EM QUADRA,SENDO UM DELES O GOLEIRO.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Guia da Pesquisa Escolar: Especial de Abril de 2013 [Biblioteca Virtual]

Guia da Pesquisa Escolar: Especial de Abril de 2013 [Biblioteca Virtual]
A internet está cheia de fontes interessantes para ajudá-lo nessa tarefa. Nesse guia, damos a dica de sites para cada disciplina escolar ou área de conhecimento; divididas entre indicações para o ensino fundamental e ensino médio.

sábado, 4 de maio de 2013

samuel alencar: DIFICULDADE DA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA: ONDE ES...

samuel alencar: DIFICULDADE DA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA: ONDE ES...: Dificuldade da aprendizagem de Matemática: Onde está o déficit? A pesquisa realizada se trata de entender as dificuldades, os fatores que di...

A Escola que Queremos.

O PNE firma um compromisso da nação consigo mesma no que toca a educação do seu povo, neste início de século. Ele deverá ser explicitado, em cada estado, município e no Distrito Federal, por meio de Planos Estaduais e Municipais de Educação.A ESCOLA QUE QUEREMOS.

domingo, 7 de abril de 2013

Benefícios da atividade física.

                                                 Benesses da atividade física
   Assim como a prática de atividades físicas traz bem estar, a sua falta pode causar doenças como o sedentarismo, que atinge muito a sociedade jovem. Sabendo disso precisamos praticar os exercícios para evitar essa e outras doenças e ainda ter benefícios no nosso organismo. As vantagens no sistema músculo-esquelético são o aumento da força, tamanho e resistência do músculo, assim como de sua capacidade de oxigenação e a melhora do tônus muscular, da flexibilidade e também fortalecimento dos ossos e das articulações.

Levando em conta a saúde temos: a perda de peso, de gordura corporal e do nível de açúcar no sangue, redução da pressão arterial, aumento do volume de sangue por pulsação e da circulação coronária, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol, ajudando também na prevenção e controle de doenças, reduzindo as chances de mortalidade.

Uma pessoa sedentária que começa a praticar atividades físicas tem o risco de morte por doença do coração reduzido em 40%.

No sistema respiratório temos o aumento da capacidade respiratória dos pulmões.


 



Algumas doenças causadas pela falta de exercício físico e de uma má alimentação

A falta da prática de esportes e de uma alimentação equilibrada pode causar a obesidade. Obesidade é o excesso de peso provocado por uma grande concentração de gordura no corpo. Como a obesidade é um problema comum na sociedade, as pessoas dão pouca importância no seu prejuízo a saúde. Exemplo disso é que as pessoas não gostam de exercer nenhum esporte e continuam comendo comidas gordurosas como as batatas fritas e os hambúrgueres. Uma criança obesa tende a manter-se assim por toda a vida.


O sedentarismo, hábito que pode causar a obesidade, está ligado à falta de exercícios físicos e também afeta a saúde, atrofiando os músculos e acelerando o envelhecimento. O sedentarismo é uma doença que atinge muitas pessoas, ele é proveniente do conforto da modernidade. Um exemplo disso é o jovem que adora vídeogame, computador e televisão.

Conclusão (resumo)
Para termos uma boa saúde, ter uma dieta saudável, praticar exercícios físicos, ter uma boa convivência social e ter boas horas de sono são essências. Essas praticas também são importantes para nos prevenir de doenças, como obesidade e sedentarismo, e para nosso organismo se desenvolver de uma forma muito benéfica tanto para o físico quanto para o mental.
Ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, ter um bom sono, ter vários amigos, além de outros fatores, são sinônimos de uma vida saudável.
Sabemos que nem todas as pessoas têm a preocupação ou a oportunidade de equilibrar esses fatores: o físico, mental, financeiro, emocional, entre outros. Mas, a busca é necessária. A educação é uma via para nos conscientizar dessa necessidade.

            (Texto extratado de Thales Castro Blog).

Matematicoteca!

A sua coleção de matemática!MATEMATICOTECA

sábado, 6 de abril de 2013

Calculadora de Porcentagem.

Nesta página você pode realizar os seguintes cálculos de porcentagem:

  • Determinar quanto é x% de y;
  • Determinar quantos por cento é x de y.

Com esta calculadora, além de realizar os cálculos de porcentagem automaticamente, você ainda pode aprender como os mesmos são realizados passo a passo.Matemática Didática

Blog do Thales Castro!

Educação,base sólida dos membros da sociedade.Thales Castro Blog!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Academia brasileira de letras!

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS!Academia brasileira de letras!

Corretor ortográfico da língua portuguesa!

Digite seu texto e aperte o botão Enviar. O verificador ortográfico UmPortugues marcará as palavras que estiverem incorretas segundo a nova grafia. Experimente!  
Aviso Importante: Este é um verificador ortográfico especializado nas mudanças introduzidas pelo Acordo Ortográfico. Ele não detecta erros de ortografia e gramática da regra antiga (pré-acordo). Revise seu texto antes de submetê-lo.CORRETOR ORTOGRÁFICO DA LÌNGUA PORTUGUESA!

Corretor e acordo ortográfico da língua portuguesa.

Acordo ortográfico da língua portuguesa!Corretor ortográfico e acordo da língua portuguesa.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A importância da educação física nas atividades competitivas.


  A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ATIVIDADES COMPETITIVAS (avaliação)

Podemos definir esporte  sendo  qualquer competição que inclua  medidas importantes de habilidades físicas [...] Esporte: Atividade regular e metódica (que se faz de maneira ordenada), recreação competitiva ou  forma de manter o condicionamento físico envolvendo exercícios de vários tipos,  praticados individualmente ou em equipe. A educação física nas atividades competitivas escolares objetiva o esporte  como um facilitador para desenvolver atitudes de respeito, disciplina, companheirismo... A prática desportiva constitui fator principal na construção da cidadania  visando atuação do cidadão na sociedade, exercendo  direitos e obrigações.

O valor do esporte nos incentiva a procurar por hábitos saudáveis desde cedo, prevenindo males e  combatendo o sedentarismo (que não exercita o corpo). Esporte é saúde; esporte é  estilo de vida ativo; esporte é  participação; esporte é 
inclusão social (participação de todos sem discriminação).

As competições escolares em educação física são recursos de animação.

As habilidades físicas  podem ser desenvolvidas durante as competições ou mediante treinamento, sendo às vezes  inerente(intrínseco) ao indivíduo ... Quiçá(talvez), atletas promissores venham  despontar  por meio destes eventos desportivos promovidos integralmente na escola. O esporte também pode ser designado: Desporte ou desporto.

A educação física é um segmento educacional que utiliza atividades físicas orientadas [...] com a finalidade  do  desenvolvimento integral de homens  e  mulheres, conscientes de si mesmo e do mundo que os cerca.


Em educação física, as competições escolares servem de suporte para a interação entre docentes, discentes e todos os envolvidos no processo ensino e aprendizagem. As habilidades físicas peculiares(qualidades de cada um) podem surgir através de atividades desportivas que ocorrem na escola.

BIOMETRIA E ANTROPOMETRIA



                                                                      
Biometria: É a ciência que trata das medidas corporais do ser humano.O termo biometria significa medição biológica, é o estudo das características físicas e comportamentais do indivíduo.O princípio básico desta técnica para identificação é:seu corpo, sua senha.

A Biometria surgiu na Inglaterra em 1901,a ela, foi atribuída a função de ser a ciência que estuda quantitativamente ou do ponto de vista da quantidade, os fenômenos(vitais), considerados essenciais para a manutenção da vida.

Literalmente(exatamente) afirmando ou corroborando(confirmando),esta é a função de dois radicais gregos:Bio(Vida) e Medida (Metria),resultando na “Medida da Vida.”Biometria é a Medida da Vida.

O objetivo do trabalho Biométrico em educação física,é,determinar a condição física do indivíduo,podendo dosar(controlar) os exercícios físicos a serem aplicados através das várias medidas via exames médicos para se ter  ideia do  estado físico e mental do sujeito. Exemplo: peso,altura,perímetro de cintura,batimento cardíaco...

Antropometria é o ramo das ciências biológicas que tem por finalidade o estudo dos caracteres mensuráveis(que podem ser medidos) da morfologia humana(estudo das formas e estruturas dos seres vivos).O método antropométrico baseia-se na: mensuração(medição)sistemática(classificação dos seres vivos)e na análise quantitativa ou da  quantidade das variações dimensionais(espaço que se pode medir)do corpo humano.As mensurações ou medições antropométricas mais comuns são:peso e altura

 Sintetizando:A biometria analisa as partes do corpo humano que podem ser medidas.

 A antropometria é responsável pelo registro(destas partes) das particularidades físicas dos indivíduos da espécie humana(medidas,impressões digitais etc).

A importância da educação física escolar.

Infelizmente muitos professores ainda desperdiçam o tempo da aula, dando uma bola aos alunos para que eles joguem futebol, vôlei, enfim, ou o que acharem melhor. Há muitos profissionais que não se preocupam em motivar os alunos. Não planejam as aulas e não tem um objetivo ou finalidade pré-determinada da aula. A educação física não se resume a correr, brincar, jogar bola, fazer ginástica...
                                                                           

A educação física deve sim, integrar o aluno na cultura corporal de movimento, mas de uma forma completa, transmitir conhecimentos sobre a saúde, sobre várias

modalidades do mundo dos esportes e do fitness, adaptando o conteúdo das aulas à individualidade de cada aluno e a fase de desenvolvimento em que estes se encontram. É uma oportunidade de desenvolver as potencialidades de cada um, mas nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos os alunos no programa.

Os alunos não devem acreditar que a aula de educação física é apenas uma hora de lazer ou recreação, mas que é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios se inseridos no cotidiano. Mas, para que estes benefícios sejam notados é essencial manter uma regularidade nas atividades e desta forma, a meu ver, a aula de educação física deveria ocorrer pelo menos 3x por semana.
As aulas devem ser dinâmicas, estimulantes e interessantes. Os conteúdos precisam ter uma complexidade crescente a cada série acompanhando o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno. Precisa existir uma relação teórica-prática na metodologia de ensino.

O professor tem de inovar e diversificar, pois o campo de trabalho envolve muitas atividades que podem ser trabalhadas com os alunos como jogos, competições, dança, música, teatro, expressão corporal, práticas de aptidão física, jogos de mímica, gincanas, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, dinâmica em grupo, uso de tv, dvd, etc. O campo é muito amplo. Basta o professor ser responsável, ter seriedade e muita criatividade. Um trabalho bem feito deve estimular a longevidade com qualidade.

Por:
Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.

A Importância da Educação Física na Escola


                              
 
                                                                      
Uma das aulas mais celebradas e esperada pelos alunos; a educação física é conteúdo obrigatório que segue as normas da escola, as diretrizes educacionais e as metodologias pedagógicas da instituição, não tem exclusão e os objetivos são: a cooperação, a coletividade, a participação do grupo. Já o esporte na escola pode ter a seleção dos melhores para participar das modalidades esportivas(futsal, queimada etc.) e representar a escola em competições, sem excluir os alunos menos habilidosos.

Todos nós sabemos da importância de fazer  atividade física e de se manter ativo. Mas isto deve ser trabalhado já na infância, aliando a educação física à educação moral e intelectual, formando  indivíduo consciente de seus direitos e obrigações na sociedade, apto ao exercício da cidadania.

Atualmente, a procura por  melhora da qualidade de vida e de um corpo mais saudável, contribuiu para se verificar a importância do profissional de educação física na academia, no clube, no hospital e na escola.

A educação física escolar não limita-se somente a momentos de descontração e lazer na escola.Esta,é uma disciplina essencial no currículo da  instituição de ensino. O exercício físico é capaz de combater diversas doenças relacionadas ao sedentarismo, tipo: obesidade, diabetes e problemas cardíacos. Portanto, deve ser praticado sempre, na escola e em casa.

As aulas de educação física na escola, são diferentes do simples ato de brincar no quintal de casa ou na rua, porque elas são instrutivas.
Por meio das aulas de educação física o professor transmite valores que todos os alunos levarão consigo por toda a vida,independentemente da idade que tenham.Alguns desses  valores a serem incutidos são: Respeito aos seus limites e ao do outro,respeito às regras e comandos,consciência espacial,lidar com perdas,vitórias e gerenciamento de conflitos. Os alunos não devem acreditar que a aula de educação física é apenas uma hora de lazer ou recreação, mas que é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios se inseridos no cotidiano. 

As aulas devem ser dinâmicas, estimulantes e interessantes. Os conteúdos precisam ter uma complexidade crescente a cada ano,acompanhando o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno.


Precisa existir uma relação teórica-prática na metodologia de ensino.


                     O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR.
                                                          



Na puberdade (Passagem da infância para adolescência) e na adolescência,
a educação física oportuniza aos educandos encontrar estímulos sócio-
emocionais para estruturação de amizades, superação ou maior tolerância
às frustrações,maior capacidade para a tomada de decisões; sentimento
de pertecerem a um grupo social com iguais características, necessidades,
 dificuldades e potencial.É nessa fase que os educandos procuram  
integrar-se a um grupo social na busca de sua auto-afirmação;  
 necessitando, buscando e geralmente encontrando no profissional de
educação física a mão amiga e a orientação responsável, necessária para a  
superação de suas dificuldades frente às mudanças de sua vida na família,
escola e na sociedade.É o professor de educação física exatamente aquele  
que melhor incorpora as funções de pessoa de confiança do jovem, sem  
afastar-se de sua postura docente. É nesses profissionais que os alunos  
geralmente encontram o adulto amigo,mais experiente e confiável com o  
qual podem se abrir e receber uma orientação adequada sobre aspectos de sua vida concernente a: futuro, problemas na família e com amigos; drogas, sexualidade e tantos outros.